Cerco de Vienna 120mm Parte 1

Descrição

A Batalha de Viena ocorreu na Montanha Kahlenberg , perto de Viena, em 12 de setembro de 1683,depois que a cidade imperial foi sitiada pelo Império Otomano por dois meses. A batalha foi travada pelo Sacro Império Romano-Germânico liderado pela Monarquia habsburga e pela República da República da Polônia-Lituana, ambos sob o comando do rei João III Sobieski,contra os otomanos e seus estados vassalos e afluentes. A batalha marcou a primeira vez que a Comunidade e o Sacro Império Romano-Germânico cooperaram militarmente contra os otomanos. Historiadores afirmam que a batalha marcou o ponto de virada nas guerras otomano-habsburgo, uma luta de 300 anos entre os Sacro Romano-Germânico e os Impérios Otomanos. As forças militares opostas eram as do Império Otomano e feudos otomanos, comandados pelo Grão-Vizir Merzifonlu Kara Mustafa Pasha. O exército otomano contava com aproximadamente 90.000 a 300.000 homens (de acordo com documentos sobre a ordem de batalha encontrada na tenda de Kara Mustafa, a força inicial no início da campanha era de 170.000 men). Eles começaram o cerco em 14 de julho de 1683. As forças otomanas consistiam, entre outras unidades, de 60 ortas de janístas(12.000 homens de papel-força) com um exército de observação de cerca de 70.000 homens vigiando o campo. A batalha decisiva ocorreu em 12 de setembro, após a chegada do exército de socorro unido. A batalha é conhecida por incluir a maior carga de cavalaria conhecida da história.

O principal exército otomano finalmente cercou Viena em 14 de julho. As operações de cerco começaram em 17 de julho. Os vienenses demoliram muitas das casas ao redor dos muros da cidade e limparam os escombros, deixando uma planície vazia que exporia os otomanos ao fogo defensivo se tentassem correr para acidade. Kara Mustafa Pasha tentou resolver esse problema ordenando que suas forças cavassem longas filas de trincheiras diretamente em direção à cidade, para ajudá-los a protegê-los dos defensores enquanto avançavam. Durante o início de setembro, aproximadamente 5.000 sappers otomanos experientes haviam explodido repetidamente grandes porções das paredes entre o bastiãode Burg,criando lacunas de cerca de 12 mts (39 pés) de largura. Os vienenses tentaram contrariar isso cavando seus próprios túneis para interceptar a colocação de grandes quantidades de pólvora em cavernas. Os otomanos finalmente conseguiram ocupar o Burg ravelin e o muro baixo naquela área em 8 de setembro. Antecipando uma brecha nos muros da cidade, os vienenses restantes se prepararam para lutar no centro da cidade.

O exército de socorro teve que agir rapidamente para salvar a cidade e evitar outro longo cerco. Às 4:00 da manhã do dia 12 de setembro, a batalha começou antes de todas as unidades serem totalmente implantadas. Eleostomanos atacaram. Os alemães foram os primeiros a contra-atacar. Carlos de Lorena avançou com o exército imperial à esquerda e outras forças imperiais no centro e, após lutas pesadas e múltiplos contra-ataques otomanos, tomou várias posições-chave, especificamente as aldeias fortificadas de Nussdorf e Heiligenstadt. Ao meio-dia, o exército imperial já tinha atacado severamente os otomanos e chegado perto de um avanço. Mustafa Pasha lançou seus contra-ataques com a maior parte de sua força, mas reteve algumas das unidades de elite Janissary e Sipahi para um ataque simultâneo à cidade. Os sappers otomanos prepararam uma grande e final detonação sob os Löbelbastei para romper as paredes, mas foram localizados pelos defensores e desarmados. Noinício da tarde, uma grande batalha começou do outro lado do campo de batalha enquanto a infantaria polonesa avançava no flanco direito otomano. Em vez de se concentrarem na batalha com o exército de ajuda, os otomanos continuaram seus esforços para forçar seu

caminho para a cidade. Os otomanos estavam em uma posição desesperada entre as forças polonesas e imperiais. Às 17:00 they estavam muito perto da posição otomana central (o “Türkenschanze”). They podia ver a cavalaria polonesa em ação e é registrado quea cavalaria polonesa lentamente emergiu da floresta para os aplausos da infantaria em movimento, que estava antecipando sua chegada. Às 16:00, os hussardos entraram em ação pela primeira vez, obliterando as linhas otomanas, e aproximando-se do Türkenschanze, que agora estava ameaçado de três lados (os poloneses do oeste, os saxões e os bávaros do noroeste e os austríacos do norte). Nesse ponto, o vizir otomano decidiu deixar esta posição e recuar para sua sede no campo principal mais ao sul. No entanto, até então muitos otomanos já estavam deixando o campo de batalha. Os aliados estavam prontos para o último golpe.

Porvolta das 18h, o rei polonês ordenou o ataque à cavalaria em quatro grupos, três poloneses e um do Sacro Império Romano-Germânico — 18.000 cavaleiros carregados pelas colinas, a maior carga de cavalaria da história. Sobieski liderou a charge à frente de 3.000 lançadores pesados poloneses, os famosos “Hussardos Alados”. Os tártaros muçulmanos Lipka que lutaram no lado polonês usavam um ramo de palha em seus capacetes para distingui-los dos tártaros lutando no lado otomano. A carga facilmente quebrou as linhas dos otomanos, que estavam exaustos e desmoralizados e logo começaram a fugir do campo de batalha. A cavalaria foi direto para os campos otomanos e para o quartel-general de Kara Mustafa, enquanto a guarnição vienense restante saiu de suas defesas para se juntar ao ataque. As tropas otomanas estavam cansadas e desanimadas após o fracasso da tentativa de saque, o ataque à cidade e o avanço da infantaria da Liga Santa no Türkenschanze. A carga da cavalaria foi o golpe mortal final. Menos de três horas após o ataque à cavalaria, as forças católicas venceram a batalha e salvaram Viena. O primeiro oficial católico que entrou em Viena foi Louis William, Marquês de Baden-Baden,à frente de seusdragões. Em seguida, Sobieski parafraseou a famosa citação deJúlio César(Veni, vidi, vici) dizendo “Venimus, vidimus, Deus vicit”- “Viemos, vimos, Deus conquistou”.